
Cárcere
Entre larvas e travas
E as extensões dos sorrisos
Fica o mundo que não buscas
E entregas de sobre aviso
Entre injustiças e medos
Ficam vilas, valas e segredos;
E a paz redunda num sonho
Artífice de tantos enredos
Celas guardando mazelas
Bandidos e heróis das vielas
E a alma, aturdida apavora
Quem anda lá se mistura
Sangue daqui e as vestes que usa
Quanto arde, dor invade...quanto chora.
Sônia C. Prazeres ©