sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Roncou de fome



Roncou de fome
O estômago sem nome
Dos olhos brilhantes
Da menina estonteante
Que nem percebem que é linda!
Olhando-se bem de perto
Parece aquela, retinta
Que inda ontem na tela
Surgia alegre e bonita!
Mas essa não,... não tem nome
Não brilha na televisão
Nas passarelas da moda...
É magra e linda escondida;
E a saradinha barriga
Ronca, mas é de fome.

Sônia C. Prazeres 

Um comentário:

Setembro disse...

Querida Sônia
Parabéns pelo blog que já se mostra atual e compromissado, poético e terno.
Sou suspeito quando comento suas poesias com elogios sempre merecidos.
Um abraço do amigo e admirador
Reinaldo Luna ( Setembro )