quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Casinhas no morro

Casinhas no morro

Reflexo torto
De verba perdida...extorquida.
Casinhas de gente que insiste
E canta contente
Batuca e labuta
A vergonha da gente.
Casinhas pintadas, caiadas
Suspensas, mal equilibradas.
E a chuva que lava
Que rega o plantado
É perigo eminente gritado
Por todo canto ecoando.
Caiu trovoada,
Entornou enxurrada,
E quantas casinhas
Das gentes alegres
Das pernas fortes
E esperança sem morte,
Vão desabar das encostas
Deixando luto à amostra
Da cidade que passa
Distraída das coisas do alto
Entregando apatia
No ronco dos carros...
No véu de fumaça.

Sônia C. Prazeres ©

5 comentários:

Alex Díaz - Ibéricos Ideias sustentáveis disse...

Prima,
Ficou muito bom!
Parabens pela cyber-iniciativa.
Um saudoso beijo,
Primo Alex

Anônimo disse...

Amiga Sônia...

Tá show...parabéns.
Beijos.

Jessica Moreno disse...

Ficou otimo adorei as poesias.
Bjos
Abraços.

Unknown disse...

Adorei Sônia!Lí até os antigos,gostei das histórias,fotos,tudo.Sugestivo demais: " Os Jardins - Colheita da Observação da Vida ".Vou indicá-lo para amigos e visitar sempre.Parabéns,beijos, carinho e sempre muita paz para "vocês".Conte com a minha torcida.

Maria Goreti Rocha disse...

Maravilhoso!
Uma triste realidade cantada em belos versos!
Parabéns amiga!
Beijos,
Goreti.